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A prostituição nos videogames: un problema cada vez mais latente

O mundo dos consoles de videogame é muito vasto, e não faltam propostas de todos os tipos para jogar horas e horas sem parar. Temos facilmente à nossa disposição jogos de esportes como FIFA, ou shooters como a saga Call of Duty e até jogos de simulação de vida como The Sims.

E embora muitos especialistas acreditem que jogar videogame pode ser benéfico para estimular a criatividade dos jovens, também é verdade que alguns desses títulos dão aos jogadores a possibilidade de lidar com tópicos com os quais seus pais não concordariam totalmente. Ainda mais quando os videogames estão se tornando mais reais e há uma teoria que indica que estes aos poucos vão conseguindo ser decisivos na personalidade dos jovens.

Ultimamente os títulos mais famosos são mais explícitos, tanto em termos de sexualidade quanto de violência. E se para muitos pais já era difícil lidar com a facilidade com que seus filhos se encontravam com as acompanhantes em Recife que oferecem inúmeros serviços sexuais em sua cidade, agora graças aos jogos de realidade virtual que oferecem aos jogadores a possibilidade de simular um encontro com profissionais do sexo, parece que sua luta contra o sexo desde tão jovem está longe de terminar.

Videogames com prostitutas

São muitos os títulos que oferecem aos jogadores a possibilidade de dormir com prostitutas. Após seu lançamento, uma das sagas mais polêmicas foi a de Grand Theft Auto. Nele, seus protagonistas tinham um vasto mundo cheio de vida em que podiam não só dormir com profissionais do sexo, mas também ir a boates onde consumiam álcool e curtiam o striptease completo de uma estranha.

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A prostituição nos videogames também esteve presente em sagas como Assassin’s Creed, Red Dead Redemption ou God of War, que embora seja verdade que buscam representar uma época histórica ou recriar mitos da antiguidade, a presença desse tipo de trabalhadoras do sexo não pare de chocar alguns pais em Recife.

É responsabilidade dos pais?

Em outros países, como os Estados Unidos, inúmeros videogames em que o jogador poderia fazer sexo com prostitutas, assassinar a sangue frio ou consumir álcool e drogas já foram proibidos. Fato que não para de gerar polêmica, pois, por outro lado, há quem considere que esta decisão viola a liberdade de expressão.

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Cada videogame tem uma classificação etária, e há muitos que pensam que são os próprios pais que devem estar atentos aos títulos que dão aos seus filhos ou o que estão jogando a cada momento, já que esse tipo de situação atinge principalmente os mais pequenos já que são educados jogando títulos que não são adequados para sua idade.

Uma batalha sem fim dos pais de Recife

Alguns pais recifenses manifestaram e demonstraram seu desgosto nas redes sociais ao descobrir que seus filhos frequentam prostitutas nesses mundos virtuais.

Lembremos também que existem associações totalmente contra a prática de sexo dos jovens no país. Para o efeito, foram lançadas várias campanhas com o apoio de entidades como o Ministério da Mulher, a Família e os Direitos humanos e organizações evangélicas que lutam para que a mulher tenha um papel digno na sociedade.

A prostituição nos videogames realmente deveria acabar ou bastaria que os pais estivessem mais atentos ao que seus filhos consumem? O eterno debate continua e parece que não teremos uma resposta clara em curto prazo.